Image Map

A Síndrome de Down e a Odontologia



A criança portadora de Síndrome de Down, assim como qualquer criança, deve ser levada ao dentista ainda no primeiro ano de idade, antes mesmo do nascimento dos primeiros dentes.
Ao tratar de um paciente portador da Síndrome de Down, o cirurgião-dentista deve estar atento, primeiramente, às limitações desse paciente. Depois, é preciso conhecer os diferenciais que esses pacientes apresentam, principalmente quando falamos dos aspectos craniofaciais e bucais.



O profissional deve ficar atento a algumas alterações comuns nesses pacientes, pois elas podem servir, inclusive, para diagnosticar a Síndrome de Down. Entre as alterações de ordem geral, dental e craniofacial presentes nesses pacientes, podemos citar o atraso na erupção dos dentes, a baixa incidência de cáries e a alta suscetibilidade a doenças periodontais.                                                                                                                                                  



                                                       
Doenças periodontais

Ao contrário das cáries, que não são muito freqüentes quando comparadas a pacientes normais, os portadores de Síndrome de Down apresentam um alto índice de doenças periodontais.
A doença periodontal em pacientes portadores de Síndrome de Down mostra-se precoce e severa. As deficiências motoras e neurológicas dificultam a higienização bucal desses pacientes, tornando as doenças periodontais mais suscetíveis.
O alto índice de doenças periodontais em pacientes portadores de Síndrome de Down reforça a importância de uma boa higiene bucal. É importante que os pais levem seus filhos freqüentemente ao dentista e que o profissional de odontologia também fique atento a esses diferenciais.

Postado por : Tayná Oliveira

Higiene bucal do seu bebê



    É importante cuidar da saúde dos filhos desde o seu nascimento, não deixando de lado a higiene bucal. Desde cedo, é necessário tomar inúmeros cuidados para proteger contra cáries, pois isso pode agravar o futuro dos seus filhos significativamente. 
Algumas dicas para fazer com que seu filho cresça com um belo sorriso saudável: 



- Antes do surgimento dos primeiros dentes, você deve limpar a gengiva do bebê com uma gaze ou uma fralda de algodão molhada em água filtrada ou soro fisiológico para remover restos de leite ou alimentos, assim você estará preparando o ambiente ideal para a chegada dos primeiros dentinhos e habituando a criança ao ato da higiene.

- A limpeza com gaze ou fralda não precisa ser feita todos os dias, pois como a mucosa da gengiva do bebê é muito fina e delicada pode machucar. Procure fazer somente duas vezes por semana ou quando você vir que há leite estagnado.

- Com o nascimento dos primeiros dentes, começa a limpeza com a escova, que deve ser pequena e bem macia, própria para a idade. Existem algumas chamadas “dedeiras” que são mais fáceis de lidar.

- É importante habituar os pequenos fazendo a escovação três vezes por dia, o exemplo dos adultos é fundamental! E não esqueça a limpeza da noite, antes de deitar, pois tomar mamadeira e ir dormir sem escovar os dentes torna a criança muito mais suscetível a desenvolver cáries.

- Visite o odontopediatra desde o aparecimento dos primeiros dentinhos, que dará importantes orientações sobre técnicas de escovação, uso de chupetas e mamadeiras, alimentação ideal para prevenção de cáries, e com o crescimento, essas consultas periódicas também poderão servir para detectar outros tipos de problemas, como bruxismo, má formação da arcada dentária, necessidade de aparelhos corretivos, ou qualquer outra anormalidade.

Postado por: Maria Eduarda Brandão

Os Primeiros Dentinhos do Bebê



      O aparecimento dos dentes não é um daqueles marcos que acontecem de uma só vez. A mudança pode se estender pelos três primeiros anos de vida do seu filho. A história começa dentro do útero. Durante a gravidez, o bebê adquiriu os chamados botões dentários, as fundações dos dentes-de-leite (ou dentes decíduos). Esses botões começam a romper a superfície da gengiva em algum momento entre os 3 e os 12 meses. O mais comum é o primeiro dentinho, um sinal inegável de que seu bebê está crescendo, por volta dos 6 meses, que é também o momento em que a dieta dele passa a incluir alimentos sólidos. Aos 3 anos, seu filho terá todos os dentes de leite (dentição decídua completa). Ao todo, são 10 dentes na arcada de cima e 10 na arcada de baixo. O nascimento dos primeiros dentes podem deixar a criança irritada, por causa do desconforto que a erupção dos dentes ocasiona.


Como acontece?

      Os primeiros sinais de que os dentes estão chegando são coceira na gengiva pela pressão dos dentes, também podem ficar inchadas, as bochechas do seu filho parecerão um pouco maiores e aumento da salivação por conta do amadurecimento das glândulas salivares e pela incapacidade do bebê engolir toda a saliva. Todos esses sintomas deixam o sono do bebê mais agitado. O bebê pode apresentar sintomas como irritação, estado febril e desconforto em geral. Podem ocorrer fezes mais líquidas e outros, porém a febre ou infecções pulmonares não estão relacionadas com o nascimento dos dentinhos de seu filho, podendo aparecer por coincidência na mesma época.
     
O bebê leva a mão e tudo o que pega à boca, principalmente para aliviar a coceira das gengivas. As impurezas são transportadas do ambiente para o organismo do bebê podendo ocasionar estados febris, vômitos e diarreias, sintomas sempre relacionados com o aparecimento dos primeiros dentes.
Para muitos bebês (e seus pais), a chegada do primeiro dentinho não é lá muito divertida. Pode ser um processo longo e exaustivo. Os primeiros sintomas, entre eles muita babação e uma boa dose de dor, começam um mês ou dois antes do grande evento. Isso pode representar noites e noites em claro consolando a criança.



Como aliviar as dores?

     Não há nada que se possa fazer para apressar o surgimento dos dentes, mas dá para aliviar o incômodo do bebê. Primeiro, dê à criança alguma coisa para morder, como um mordedor. Se ele estiver gelado, o alívio será maior. Alimentos frios também podem ser benéficos, como frutas e iogurte direto da geladeira. Se a dor for evidente, você pode dar ao seu filho a dose indicada de um analgésico infantil, sempre seguindo as orientações prévias do pediatra. Caso seu filho esteja com febre, ou não consiga se acalmar, é melhor levá-lo ao médico.
     A água do sistema público de abastecimento, ou seja, a água tratada que sai da torneira, já contém flúor. O bebê vai ingerir esse flúor nos alimentos que você preparar. Como a quantidade de flúor nas águas minerais não é regulamentada, é preferível dar água filtrada e fervida ao seu filho, seja para beber pura ou para preparar a fórmula láctea em pó. No caso de você só ter acesso a água de poço, pode ser necessário administrar flúor ao bebê. 
     
Quando se preocupar?

     Os dentes de bebês prematuros podem demorar alguns meses a mais para nascer. Se seu filho fez 1 ano e não há nenhum sinal de dente, fale com o pediatra na próxima consulta. Caso seu bebê esteja com todos os sinais de que os dentinhos estão vindo, babando, com a gengiva inchada mas parece estar com uma dor excessiva (chorando inconsolavelmente, por exemplo), leve-o ao médico.  

Postado por: Amanda Venâncio

Dicas de Saúde Bucal


1.A saúde bucal pode interferir na saúde geral. Há estudos que relacionam doenças periodontais com problemas cardíacos. Também já foi constatado que pacientes com problemas na gengiva podem ter o nível de colesterol aumentado. Portanto, para ter saúde completa, temos que cuidar bem da boca.

2.Por razões estéticas, pois o rosto - e a boca - são nosso cartão de visita. Quem não tem vergonha de seu sorriso, consegue se relacionar melhor, tanto no âmbito pessoal quanto no profissional. Isso atinge diretamente a qualidade de vida e a felicidade do indivíduo.

3.Ficar com hálito agradável, pois o mau hálito gera danos ao seu portador em muitas áreas de sua vida, social, pessoal, íntima, profissional.

4.Evitar doenças periodontais, como sangramento na gengiva, que como já foi citado, podem ser indícios de doenças em outras partes do corpo.

5.Evitar cáries e outras alterações que podem gerar dor. Não é preciso sofrer com uma doença que pode ser prevenida com higiene bucal adequada e acompanhamento regular ao dentista.

6.Ter uma boa mastigação, pois com saúde bucal evitamos perdas dentárias precoces.

7.Evitar problemas de fala e deglutição, que hoje são tão comuns quando há alterações dentárias e oclusais graves.

8.Prevenir doenças mais graves e que podem até matar, como o câncer bucal que hoje é bastante comum e pode ser prevenido inicialmente com um bom exame bucal.

9.Evitar gastos desnecessários com tratamentos de problemas que poderiam ser evitados com uma boa manutenção da saúde bucal.

10.Facilitar os hábitos de higiene, uma vez que com graves problemas bucais será exigido mais material, maior esforço e mais tempo de cuidado (prevenir é melhor do que curar).



QUAL ESCOVA DE DENTE ESCOLHER?
Todo mundo sabe que escovar os dentes após as refeições é essencial, mas qual escova escolher? Qual é a mais recomendada pelos dentistas?

O menos é mais: a melhor escova é a mais simples. Durante a escovação, o que estamos buscando é uma escova que consiga promover a remoção mecânica da placa bacteriana aderida à superfície dental. As cerdas desestruturam e quebram esta placa sobre cada dente, portanto tem de ter um tamanho que limpe de um a dois dentes por vez e permita o acesso aos dentes do fundo com a mesma efetividade. Portanto, não é o tamanho da arcada ou da boca que interferem na escolha do tamanho da escova. O ideal, na verdade, seria o uso de uma escova de cabeça pequena, semelhante à escova infantil, para todas as pessoas.

Outro ponto importante é que a escova tenha cerdas macias e homogêneas, ou seja, todas do mesmo tamanho e com acabamento arredondado. Isso possibilita a limpeza sem ferir os tecidos vizinhos aos dentes, riscar as estruturas dentárias ou provocar retrações gengivais, deixando a raiz do dente exposta e sensível a estímulos como alimentos frios, quentes, doces ou salgados. Quanto ao cabo, ele deve fornecer uma boa empunhadura, que garanta a correta execução dos movimentos. A língua pode ser higienizada com a própria escova ou com limpadores de plástico próprios mais indicados para este fim.

É preciso observar também o momento certo de trocar de escova. Isso deve acontecer sempre que as cerdas estiverem tortas e amassadas, ou até no máximo três meses de uso. Esta troca é fundamental, pois na medida em que a escova é utilizada, as cerdas sofrem o processo de desgaste e deixam de realizar a sua atividade com eficiência. Além disso, é muito importante trocar de escova depois de uma gripe ou doença contagiosa, para diminuir o risco de nova infecção através dos germes que aderem às cerdas.


POR QUE USAR O FIO DENTAL?

Você deve usar o fio dental para remover a placa bacteriana e os resíduos de alimentos das áreas onde a escova dental não tem acesso fácil, como, por exemplo, a linha da gengiva e as áreas entre os dentes. O uso diário do fio dental é altamente recomendável uma vez que a placa bacteriana pode levar ao aparecimento de cáries e doenças gengivais.
Para aproveitar ao máximo o uso do fio dental, uso a seguinte técnica:


1- Enrole aproximadamente 40 centímetros do fio ao redor de cada dedo médio, deixando uns dez centímetros entre os dedos.

2- Segurando o fio dental entre o polegar e indicador das duas mãos, deslize-o levemente para cima e para baixo entre os dentes.

3 -Passe cuidadosamente o fio ao redor da base de cada dente, ultrapassando a linha de junção do dente com a gengiva. Nunca force o fio contra a gengiva, pois ele pode cortar ou machucar o frágil tecido gengival.

4 – Utilize uma parte nova do pedaço de fio dental para cada dente a ser limpo.

5 – Para remover o fio, use movimentos de trás para frente, retirando-o do meio dos dentes.

Que tipo de fio dental devo usar?
Fio de nylon (ou multifilamento)
Fio PTFE (monofilamento)

Existem no mercado fios dentais de nylon, encerados ou não, com uma grande variedade de sabores. Como esse tipo de fio é composto de muitas fibras de nylon, ele pode, às vezes, rasgar ou desfiar, especialmente se os dentes forem muito juntos. Embora mais caro, o fio de filamento único (PTFE) desliza facilmente entre os dentes, mesmo com pouco espaço, e não se rompe. Usados de maneira adequada os dois tipos de fio removem a placa bacteriana e os resíduos de alimentos.

Postado por: Thalita Coeli

Aprenda quais os cuidados se deve ter com aparelho fixo.



Cada vez mais, os aparelhos ortodônticos se espalham pelos sorrisos, não só de crianças, como de adultos. Além de corrigir o alinhamento dos dentes, o tratamento previne uma série de problemas relacionados com articulação dental incorreta. Mas, para ter apenas resultados positivos, é preciso ter atenção redobrada com a higiene bucal. Isso porque a escova e o fio dental encontrarão mais obstáculos na boca, como braquetes, fios e bandas.

“Não adianta corrigir a posição dos dentes e terminar o tratamento com muitas cáries e com as gengivas inflamadas”, diz o dentista Hugo Roberto Lewgoy, professor da Uniban Anhanguera. Se dispositivos específicos não forem utilizados, a placa bacteriana, ou biofilme oral, pode causar cáries e doenças gengivais em áreas quase inacessíveis.
Os restos de alimentos que ficam presos no aparelho precisam ser removidos para evitar uma desmineralização dos dentes e inflamação das gengivas. Para garantir que esse processo seja feito da melhor forma, Lewgoy dá algumas dicas para fazer a higiene bucal quando se usa aparelho ortodôntico.

1° Passo - Escova dental

A escova ideal para aparelhos ortodônticos fixos também segue a regra de ter grande quantidade de cerdas do tipo ultramacias. A diferença é que para se encaixar aos braquetes, a escova precisa ter uma canaleta central, que possibilita uma escovação efetiva e favorece a limpeza de todos os componentes do aparelho ortodôntico. Para os aparelhos ortodônticos fixos linguais, a escova precisa ter tamanho reduzido e uma angulação de cabeça que facilite o acesso e a escovação na região interna da boca.
No caso do uso daqueles elásticos pequenos que “prendem” a arcada de cima com a de baixo - elásticos intermaxilares -, é preciso removê-los antes da escovação. “O mais importante é ter uma sequência durante a escovação para não se esquecer de nenhuma superfície dental”, diz Hugo. Ele dá a boa dica de realizar a escovação no sentido dos ponteiros do relógio.

2° Passo – Para limpar entre os dentes
Junto dos arcos e fios é necessário utilizar a escova interdental, que é capaz de higienizar este local de forma eficiente e sem traumas. Mova a escova interdental de forma suave de cima para baixo entre os componentes do aparelho e entre os dentes. Se a escova entrar muito folgada é necessário a escolha de uma de um diâmetro maior. “Um único movimento é o suficiente, não são necessários movimentos exagerados de vai e vem”, afirma.
Passar o fio dental pode ser uma tarefa impossível sem o auxílio do passa fio, que lembra uma agulha de plástico. Nele o fio dental é preso e pode ser passado por baixo do arco para limpar entre os dentes.




3° Passo – Reforço
A escova de tufo se adapta perfeitamente aos contornos dos dentes e braquetes. Sua cabeça mínima e cerdas longas conseguem atingir áreas quase inacessíveis para fazer uma limpeza altamente efetiva. “Ela deixa as superfícies totalmente lisas e polidas e previne qualquer alteração ou problema em decorrência do acúmulo do biofilme oral, como desmineralização, cáries, inflamação gengival”.

Postado por: Alicia Silva

Conheça as principais doenças bucais e saiba como combatê-las


Quanto tempo do seu dia é dedicado à higiene oral? O descuido pode causar problemas nas bochechas, gengivas e dentes. Uma boa escovação e o uso de fio dental nunca devem ser deixados para depois.
Estes cuidados precisam ser aprendidos ainda na infância. Se você tem uma criança em casa, ensine-a a escovar os dentinhos depois das principais refeições e antes de dormir. Não é porque os dentes são de leite, e vão cair naturalmente, que não merecem atenção.

Quais são os problemas bucais mais comuns?

Podemos listar os seis principais. São eles: halitose, cárie, placa bacteriana, inflamação da gengiva (gengivite), esmalte frágil e manchas nos dentes.

O que são cada um deles?

- Halitose é o famoso mau hálito. De acordo com a Sociedade Brasileira de Odontologia (SBO), o cheiro tão inconveniente atinge metade da população e é causado por hábitos de higiene pessoal inadequados, condições de saúde e por determinados alimentos.



- Placa é uma película pegajosa e incolor, composta por bactérias e açúcares, que se forma sobre os dentes.
- Quando a placa não é removida, essa camada endurece e se transforma em tártaro, que por sua vez, favorece o aparecimento de cáries.
- Comum entre as crianças, cárie é o desgaste do dente. O tipo de alimentação, de creme dental usado e predisposição hereditária podem ajudar a definir se você terá cáries ou não.

- Gengivite é o estágio inicial da doença periodontal e, portanto, mais fácil de ser tratada, mas que, se não tratada, pode progredir e causar complicações mais graves.

Como podemos evitar todos estes problemas?

O mais importante é ter uma boa higiene oral. Os dentes devem ser escovados sempre após as refeições e antes de dormir. Restos de comida alimentam as bactérias causadoras de cáries e placa. Não deixe de lado o fio dental, ele é essenciais para uma limpeza completa. Pode-se ainda complementar a limpeza realizada mecanicamente pela escova e pelo fio ou fita dental pelo uso de antissépticos e enxaguantes bucais. Ah, não se esqueça de trocar a escova dental a cada três meses.

Postado por: Maria Lethícia Ferreira
display: none;
© Odontodivas - 2015. Todos os direitos reservados.
Criado por: Tayná Oliveira.
Tecnologia do Blogger.
imagem-logo